O futuro do jornalismo (em 5 palavras)

Na segunda conferência organizada pelo Fórum de Jornalistas, Paulo Querido, jornalistas-programador e consultor para os novos media, apresentou aqueles que considera serem as características principais do jornalismo de futuro. Em cinco palavras: direto, social, inovador, computorizado e desconcentrado.

Direto – Objetos de atualidade (artigos notícias, reportagens, etc) deixam de poder ser apresentados unicamente como produtos acabados: transformam-se em fluxos. Pensem “vivos”, ou diretos. Intermináveis e recorrentes

Social – Os sites (1.0) e a pesquisa (2.0) deixam de ser o paradigma de informação. A rede é (3.0). As pessoas antigamente conhecidas como “a audiência passam a membros ativos da redação: fornecendo “episódios jornalísticos”, valorizando conteúdos pela retransmissão às suas redes, retificando as informações.

Inovador – A “nova” fronteira digital originou uma cultura de inovação permanente. O jornalismo tem de acompanhar a tendência e inovar sem medo.

Computorizado – A quantidade de informação que necessita de tratamento jornalístico aumenta disparatadamente de dia para dia. Não é possível tratá-la sem auxílio dos “mastigadores de números”. A informática tem de ser assimilada como uma nova ferramenta de primeiro nível do jornalista, a par do teclado e da objetiva.

Desconcentrado – Estamos a assistir ao princípio da desconcentração: por cada grupo gigante de media que demora a ocupar os terrenos da rede surgem 10 pequenos negócios nativos. O teu mais provável empregador é o Sapo, o ObviousMag, o Aberto de Madrugada ou o Ebook Portugal – ou o teu colega do ano passado que entretanto se lançou por conta própria.

Veja aqui a apresentação que serviu de base à intervenção de Paulo Querido na conferência “Jornalismo em tempo de crise”.

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